Capelinha vive um bom momento no mercado de trabalho formal. De acordo com os dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho, o município registrou, no acumulado de 2025, um saldo positivo de 1.474 vagas com carteira assinada. No período, foram contabilizadas 2.877 admissões contra 1.403 desligamentos.

Esse desempenho é puxado principalmente por quatro setores que movimentam a economia local:

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  Cafeicultura: a safra de 2025 tem gerado uma forte demanda por mão de obra, desde o plantio até a colheita e beneficiamento dos grãos.

  
  


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  Silvicultura e indústria da madeira: com a expansão das áreas de plantio e o fortalecimento da cadeia produtiva, o setor continua sendo um dos maiores empregadores da região.

  
  


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  Comércio local: impulsionado pelo aumento da circulação de renda e pelas datas sazonais, o setor tem registrado bom volume de contratações.

  
  


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  Serviços: especialmente nas áreas de transporte, alimentação e atividades administrativas, o setor tem acompanhado a retomada econômica e ampliado seus quadros.

  
  

Atualmente, Capelinha mantém um estoque de 9.088 empregos formais, um dos maiores volumes já registrados desde o início da nova série histórica do Caged, em 2020. A linha do tempo apresentada pelo painel mostra um crescimento consistente ao longo dos últimos dois anos, com picos de admissões a partir do final de 2024.

Segundo especialistas, o desempenho positivo do município é resultado de investimentos locais, movimentação do setor privado e políticas públicas voltadas à qualificação profissional e ao ambiente de negócios regional.

A expectativa para os próximos meses é de continuidade no ritmo de crescimento, especialmente com a intensificação das atividades econômicas ligadas ao agronegócio e à indústria florestal.

Números de Minas

Esse cenário local acompanha a tendência estadual. Conforme o Novo Caged, Minas Gerais criou 75.898 empregos com carteira assinada no primeiro trimestre de 2025, evidenciando uma recuperação econômica sólida em todo o estado. Só no mês de março o estado teve um saldo de 18.169 vagas de saldo.

Minas Gerais é, atualmente, o segundo estado brasileiro com maior estoque de empregos do país - que representa a quantidade de pessoas com carteira assinada nos setores público e privado - com quase 5 milhões de vagas - atrás apenas de São Paulo.